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Quanto custa uma campanha de marketing voltada para vendas?
Essa é, sem dúvida, uma das perguntas que mais ouço. A ideia de “investir em email” ainda carrega uma certa névoa para quem está começando — parece ultrapassado, fora de moda, ineficaz e trabalhoso demais. Mas na prática? Se você tiver consistência, fizer um bom planejamento e dosar a velocidade com o aprendizado, funciona.
Recentemente, trocando e-mails com uma cliente do setor de serviços (prefiro ocultar seu nome, mas pense numa empresa com contratos longos, de alto valor), surgiu essa discussão: afinal, quanto custa rodar uma operação decente de cold email + newsletter?
Spoiler: pode ser mais caro do que você imagina, mas o custo faz sentido quando comparado aos valores de contratos fechados pela campanha.
O cenário
Essa cliente tem um banco de dados de milhares de contatos. A campanha de cold email impacta cerca de 2 mil pessoas por mês e, à medida que os leads vão completando a sequência, eles migram para a lista da newsletter mensal.
Na prática, o investimento mensal é composto por dois grandes blocos:
Um investimento direto em mim para operação, copy e gestão da infraestrutura (cold email + newsletter + plataforma de envios).
E um investimento direto em ferramentas — provedores de envio, plataforma de automação, domínios, contas de email, etc.
Tudo isso somado representa um investimento significativo, mas bem abaixo do custo de contratar uma equipe interna para fazer tudo isso com a mesma consistência.
E dá pra escalar?
Sim, mas com cautela. Discutimos, por exemplo, se valia a pena dobrar a frequência de envios (de quinzenal para semanal). A resposta mais honesta? Somente se a campanha já estiver gerando resultados.
Aumentar o ritmo pode gerar mais respostas — mas também pode aumentar os descadastros e alertas de spam, o que prejudicaria a entregabilidade no longo prazo.
Minha recomendação foi manter o ritmo atual, e seguir crescendo com consistência: mais contas de email, mais domínios, mais volume de envio — mas sempre com uma estrutura robusta por trás (e fôlego para acompanhar as respostas, claro).
Dois aprendizados que me marcaram neste caso
A mentalidade de longo prazo faz toda a diferença. Com um ciclo de vendas que leva meses (ou até anos), queimar a base rápido é suicídio.
Escalar não é só apertar um botão. Tem upgrade de ferramenta, gestão de reputação de domínio, expansão de contas de email, e tudo isso precisa estar sincronizado.
E o mais importante: vale mais investir no aprendizado inicial, fazer os ajustes necessários e manter os contatos vivos do que acelerar demais indo para a direção errada.
Para concluir...
Se você está começando ou pensando em montar uma operação de email voltada pra vendas, meu conselho é simples: pense como um maratonista, não como um velocista. Prepare o terreno. Construa confiança com sua base. Entenda o que funciona e o que não funciona. E só depois pense em acelerar.
(E se quiser uma ideia de custos, pense em algo entre cinco e seis dígitos por ano, dependendo do tamanho da operação — o que ainda é muito menos do que um vendedor full-time.)
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E você, já pensou no custo real da sua operação de email — em dinheiro, tempo e reputação? Quer conversar a respeito? Entre em contato: [email protected]